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Política hoje no Brasil – “Eu faria o mesmo”, diz Bolsonaro sobre política de imigração de Trump!
O Ex-presidente também comentou os decretos assinados pelo líder americano em entrevista à CNN.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) elogiou a política de imigração que o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu adotar durante o seu governo. Nesse sentido, Bolsonaro afirmou que “no lugar dele, faria o mesmo”.

“Lá é a casa dele, aqui é a nossa. Quem não está de forma legal tem que buscar uma maneira de se legalizar, não são apenas brasileiros. Ele não mentiu e está fazendo a coisa certa. Nós não temos esse problema aqui, mas ele está cumprindo o que prometeu e, no lugar dele, eu faria o mesmo”, declarou Bolsonaro durante entrevista à CNN nesta quinta-feira (23).

Por outro lado, Trump anunciou planos para realizar o maior esforço de deportação da história dos EUA, com a promessa de expulsar milhões de imigrantes.

Além disso, na quarta-feira (22), ele assinou uma ordem executiva que suspende a entrada física de imigrantes ilegais pela fronteira sul dos EUA com o México.
“Hoje, o presidente Trump assinou uma Ordem Executiva que suspende a entrada física de estrangeiros envolvidos em uma invasão dos Estados Unidos pela fronteira sul”, destacou a declaração emitida pela Casa Branca.

Os decretos de Trump

Ainda em relação ao presidente norte-americano, Bolsonaro comentou que os decretos assinados por Trump no dia de sua posse podem, eventualmente, ter impactos no Brasil.
“Ele assinou os decretos; alguns, eu achei excepcionais, e outros vão ter reflexo na economia aqui no Brasil, não há dúvida no tocante a isso”, afirmou o ex-presidente.

Entre os decretos assinados, um deles revogou os esforços do ex-presidente Joe Biden para bloquear a perfuração de petróleo no Ártico e em grandes áreas da costa dos EUA. Ao comentar essa decisão, Bolsonaro defendeu que o Brasil adote uma abordagem similar, destacando o potencial da Margem Equatorial para a exploração de petróleo.
“Trump falou que vai voltar a explorar petróleo, vai voltar a perfurar. Isso pode ser um problema para o Brasil. Nós exportamos petróleo para os Estados Unidos e importamos diesel. Ou seja, a gente não pode ficar de costas, fingindo que não existe a Margem Equatorial”, complementou Bolsonaro.

A Margem Equatorial, que se estende da costa do Amapá ao Rio Grande do Norte, possui grande potencial para exploração de petróleo. Contudo, até o momento, nenhum poço foi perfurado devido a questões ambientais.

Política hoje no BrasilLula se compara a Jesus Cristo mais uma vez

Por outro lado, enquanto Bolsonaro elogiava a política de Trump, a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante um evento na quarta-feira (22) gerou polêmica. Ao se referir ao que considera um grande feito para os estados brasileiros endividados, Lula declarou:
“O que nós fizemos para os estados que não pagavam dívidas talvez só Jesus Cristo fizesse se ele concorresse à Presidência da República deste país.”

http://A medida foi sancionada na última semana, com 13 vetos de Lula.

Política hoje no BrasilReação de Zema

A declaração de Lula provocou uma resposta imediata do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que usou suas redes sociais para rebater o presidente.
“Presidente Lula, Jesus Cristo perdoaria todas as dívidas e jamais cobraria juros abusivos de quem ajuda a construir o Brasil. Vamos honrar todas as nossas obrigações, mas esperamos que os deputados derrubem os vetos ao PROPAG para trazer justiça e previsibilidade ao Estado”, escreveu Zema.

A fala de Lula ocorreu durante a assinatura do contrato de concessão da BR-381/MG. Nesse evento, ele mencionou que deveria receber um prêmio do governador de Minas Gerais em agradecimento pela sanção da lei que permite a repactuação de dívidas dos estados com a União. Lula afirmou:
“O governador de Minas Gerais deveria vir aqui me trazer um prêmio, me trazer um troféu, porque, desde que ele tem conhecimento, nunca antes houve um presidente que não vetasse absolutamente nada para o estado.”

Política hoje no BrasilSobre o PROPAG

O Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (PROPAG) foi sancionado na última semana, mas recebeu 13 vetos do presidente Lula. Vale destacar que cerca de 90% dos R$ 760 bilhões em dívidas dos estados correspondem a quatro estados: Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

A medida estabelece o pagamento dessas dívidas em até 30 anos, corrigido pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) — atualmente em 4,5% ao ano — mais uma taxa que varia entre 2% e 4%, dependendo do acordo firmado. Atualmente, os juros são compostos por 4% mais o IPCA ou a Selic, que está em 12,25% ao ano.

Assim, o debate entre Lula e Zema escancara não apenas divergências políticas, mas também as diferentes perspectivas sobre como tratar as questões fiscais que afetam diretamente os estados brasileiros.

Conclusão

O cenário político brasileiro e internacional, como demonstrado pelas declarações de Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva, revela a complexidade de lidar com questões migratórias, econômicas e ambientais.

Por um lado, Bolsonaro reforça sua admiração pelas políticas de Donald Trump, defendendo abordagens mais rígidas para imigração e exploração de recursos naturais, como o petróleo. Por outro, Lula adota um discurso de grandeza em relação às renegociações das dívidas estaduais, mas não sem gerar controvérsias e críticas, como as feitas por Romeu Zema.

Esses episódios evidenciam não apenas a polarização política no Brasil, mas também os desafios e os interesses que moldam as decisões de líderes nacionais. No âmbito internacional, a influência de políticas externas, como as dos Estados Unidos, continua impactando o Brasil de forma direta ou indireta, seja no comércio, na economia ou no meio ambiente.

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